Como gerenciar suas fontes e referências usando o MORE - Mecanismo Online para Referências
olá,
Eu sou professor e tenho um sem número de referências para gerenciar.
Como eu utilizo Linux (Ubuntu Mate) o mais conhecido software para este
fim, o EndNote,
torna-se inviável já que sua licença é comercial e ele funciona em
Windows e Mac mas não no Linux! Existem outros software semelhantes,
tais como Mendeley, que é freemium (Comercial gratuito, com limitações) e o Zotero (Open Source) mas, o MORE é muito prático, principalmente por ser um SaaS (Software as a Service - Software como um Serviço).
No caso, o MORE é grátis! Mas, afinal, para que serve o MORE?SaaS é uma forma de distribuição e comercialização de software. No modelo SaaS o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema (servidores, conectividade, cuidados com segurança da informação) e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço ofertado. (WIKIPEDIA, 2007)
Ele é um serviço, portanto pode ser acessado de qualquer dispositivo com acesso à Internet e,
mediante à criação de uma conta, armazena todas as suas referências no
padrão ABNT. No momento de criação da referência ele ainda oferece os
modelos de citação para a referência que acabou de ser criada, como pode
ser observado na figura 1.
O MORE é mantido pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), tendo sido criado lá mesmo. Sua URL é http://novo.more.ufsc.br. É possível utilizar o MORE sem criar uma conta, conforme é exibido na figura 2 mas, as referências não serão salvas. Elas são criadas mediante o preenchimento de formulários, dependendo do tipo de referência que se deseja, como, por exemplo, de livros ou de web sites.
Outro problema que vejo é a falta da possibilidade de fazer a pesquisa
dentro de sua própria conta. Quando o número de referências sobe muito,
vai ficando cada vez mais difícil lembrar-se de quais referências se
cadastrou ou em que coleção elas foram registradas. Penso que, estes
pequenos problemas sendo corrigidos, o MORE tornaria-se perfeito.
De qualquer forma, é uma ferramenta extremamente útil para professores e
pesquisadores e de muita ajuda para os alunos que estão iniciando no
mundo da pesquisa científica, seja em TCCs ou outros tipo de trabalho.
Espero que tenham gostado e utilizem o aplicativo que, em minha opinião é muito bom. Até a próxima.
Grande abraço.
Alexandre L. Rangel
Nota:
Figura 1 - Lista de referência cadastradas
O MORE é mantido pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), tendo sido criado lá mesmo. Sua URL é http://novo.more.ufsc.br. É possível utilizar o MORE sem criar uma conta, conforme é exibido na figura 2 mas, as referências não serão salvas. Elas são criadas mediante o preenchimento de formulários, dependendo do tipo de referência que se deseja, como, por exemplo, de livros ou de web sites.
Figura 2 - Registro de referência sem estar logado
Outra vantagem de ter uma conta é que o MORE permite que se criem
coleções que agruparão as referências, desde que indicadas no momento de
registro da referência. O cadastro de coleções pode ser observado na
figura 3.
Figura 3 - Cadastro de Coleções.
No menu "Criar Referência"há uma série de submenus que indicam a
categoria de referências que se deseja criar. Para criar a referência de
um web site, por exemplo, deve-se clicar no menu "Criar Referência" e depois na opção "Documentos Exclusivos em Meio Eletrônico" e, finalmente, na opção "Homepage",
como pode ser visto na figura 4. Será exibido então um formulário que
deverá ser preenchido. Algumas opções são obrigatórias, outras são
opcionais. O formulário varia os campos, de acordo com o tipo de
referência que está sendo criada. Após o seu preenchimento, o botão "Gerar Referência e Citações"
deve ser pressionado. A figura 5 contém um formulário para registro de
um web site. A referência e as citações criadas podem ser observadas na
figura 6.
Figura 4 - Menu para criar referências de web sites.
Figura 5 - Formulário de criação de referência de web site.
Figura 6 - Referências e citações geradas.
Fantástico, não é mesmo? Bom, mas o MORE é colaborativo, ou seja, todas
as referências nele cadastradas podem ser consultadas e aproveitadas.
Para isso, clique no menu "Pesquisa". O formulário da figura 7 é exibido. No campo "Palavra chave"
deve ser digitado ao menos uma palavra com 5 (cinco) letras. Eu,
particularmente, coloco o título do livro, site, etc ou o nome do autor
mais famoso. Logo depois, você precisa clicar no botão "Efetuar Pesquisa"
e esta será exibida logo abaixo, como exibido na figura 8. Para
aproveitar uma destas referências, basta indicar a coleção que se deseja
acrescentá-la no "combobox" que aparece logo à direita da referência e depois clicar no botão "OK".
É preciso estar logado para aproveitar em seu cadastro! A referência
importada pode ser consultada e modificada como está demonstrado nas
figuras 9 e 10.
Figura 7 - Formulário de pesquisa de referências.
Figura 8 - Pesquisa de referências
Figura 9 - Referência importada
Figura 10 - Modificando/Corrigindo uma referência importada.
Entretanto, nem tudo são flores. O MORE tem alguns "defeitinhos" que
poderiam torná-lo perfeito! A lista de coleções não aparece em ordem
alfabética e sim pela ordem de criação o que torna a pesquisa, tanto nos
botões da página "Gerenciar Minha Conta" quanto nos combobox
que exibem as coleções no momento de gerar uma referência. Outro
problema aqui é que sempre é exibido a primeira coleção, na minha conta,
por exemplo é "Business Inteligence". Por este motivo, muitas
vezes acabo cadastrando uma referência nesta coleção por engano. Penso
que uma solução inteligente seria mostrar, na primeira vez uma opção
vazia, obrigando o usuário a selecioná-la e, depois de feita a primeira
seleção, manter a última indicada pelo usuário. Exemplo: se você for
cadastrar um livro e selecionar a coleção "Programação Web", esta seria indicada até que você resolva modificá-la ou saia do aplicativo.
Grande abraço.
Alexandre L. Rangel
Nota:
Referências
WIKIPEDIA. Software como serviço. 2007. Disponível em: . Acesso em: 26 abr. 2017.
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